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Vereadora Edna Mahnic fala sobre segurança pública

por adm publicado 05/09/2018 12h35, última modificação 05/09/2018 12h35
27 de Março de 2018

A vereadora Edna Mahinc (PT) durante sessão ordinária desta segunda-feira, 26, abordou o tema relacionado a segurança pública, por ser  um dos pilares do  bem-estar e de afirmação da qualidade de vida de toda e qualquer sociedade. “Se formos buscar a definição de Segurança Pública em um dicionário especializado, chegaremos a definições muito variadas. Mas veremos que ela será considerada como processo em contínuo aperfeiçoamento, composto pela prevenção, repressão, aparato judicial, saúde e direitos sociais. Este último quesito (direitos sociais), bastante amplo e variado, engloba moradia, trabalho, educação e saúde. Então já podemos ver e entender que a segurança pública precisa ser posta em prática lançando mão de um conjunto muito variado de estratégias, ferramentas e conhecimentos, envolvendo diversos setores da sociedade, sempre focados no mesmo objetivo”, disse.

Conforme a parlamentar, apesar de toda a massa de informação veiculada pela mídia de um modo geral, a maioria das pessoas ainda acredita que a Segurança Pública é representada somente pela polícia (ou polícias), que seria a responsável pela manutenção da ordem pública através de um aparato de pulso firme, repressivo, que ‘paralisaria’ a sociedade pelo temor e respeito, “dando-lhe total liberdade para agir e cortar o mal pela raiz. Nada mais equivocado. Como mencionamos anteriormente, há vários pontos em que a Segurança pública deve se firmar para poder proporcionar o bem estar esperado por todo e qualquer cidadão e cidadã deste País”, salientou.

Para a vereadora Edna Mahnic, independente da ordem em que esses pontos viriam, a educação apareceria em primeiro lugar, já que é o pilar em que se sustentam o cuidado e a formação humana e intelectual. “Numa sociedade em que a educação é forte, seus cidadãos sabem desde cedo a cuidarem de si mesmos e dos seus semelhantes. Esse cuidado abrange desde a saúde mental e física, até aspectos como o saneamento do entorno de casa, quanto do bairro e da cidade, passando pela qualidade das relações. Isso pouparia gastos desnecessários com a saúde e com o próprio aparato policial repressivo”, comentou ressaltando “como estamos falando de um assunto urgente, que está mexendo com nosso dia-a-dia, mencionaremos outro aspecto que influencia muito com a segurança pública: o emprego e renda. Ao considerarmos o ser humano de uma forma em geral, cada um com seus sonhos, projetos e seu modo próprio de chegar até eles, não é racional querer que todos e todas se ‘comportem direitinho’, como crianças debaixo de ordem, quando em suas residências lhes faltam tudo. Querer até podemos, mas isso nunca vai acontecer. E aí, diante do urgente, é preciso que entre em cena a assistência social, de um modo ou de outro”.

Em sua concepção, para a existência de uma segurança pública efetiva, não é suficiente um só município ou algumas dezenas cuidarem corretamente de suas populações. “As pessoas migram. É necessário uma ação orquestrada, que abranja a todos os entes federados, com financiamento de todos aqueles itens mencionados no início de minha fala. (Moradia, trabalho, educação e saúde). Mas vemos que ultimamente estamos é nos afastando disso. Fracassadas todas as estratégias, aí é que viria o aparato policial como força coercitiva que deveria ser utilizada em última instância, e não na primeira como é de costume em nossa cultura de repressão e autoritarismo. Como projeto de transição, ainda é aceitável (e em alguns pontos até aceitável) a presença ostensiva, o socorro urgente às vítimas de todo e qualquer atentado à vida. Mas não podemos fazer disso a eterna solução para as questões de violência, sob pena de ficarmos anos, décadas a fio, “enxugando gelo”, patinando em cima de questões que se tornarão insolúveis e enraizarão cada vez mais em nossa cultura, que já adota a violência como forma única de solucionar muitos de nossos dificuldades, entre eles a própria violência”, afirmou finalizando que “precisamos discutir mais sobre a segurança Publicas de nosso Pais de nosso Estado e de nosso município.

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